Lá fora,
uma cidade que descansa,
sem cessar actividade.
A cada minuto, a cada hora,
o ruído é tanto que já cansa
até um jovem na flor da idade.
Cá dentro,
eu. Despido de companhia.
De barriga para cima, troco olhares com o tecto
neste quase adormecido quarto a meia luz.
Candeeiro apagado, a escuridão enfrento.
Perco-me na vida que teria...
Mas às escuras, este vazio de alma incompleto.
Uma ferida aberta já sem pus.
Sem comentários:
Enviar um comentário