(Paul Valery)
Posso não saber as respostas, mas as perguntas não vou deixar nenhuma por fazer.
domingo, 28 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
Problema ou Oportunidade?
A forma como encaras uma situação dir-te-á como sairás dela. A história de um ex-militar mostra bem isso.
No dia 23 de Fevereiro de 1988, Tommy Franks,um general do exército norte-americano, começou uma rotina no seu dia-a-dia. Pegou num papelinho, escreveu nele a data e fez uma lista de 5 items. Chamou-lhes "os principais potenciais problemas que iria enfrentar nesse dia".
De seguida, no verso, escreveu os mesmos 5 items. Desta vez, deu-lhes o nome de "as oportunidades que podem surgir hoje".
No dia 23 de Fevereiro de 1988, Tommy Franks,um general do exército norte-americano, começou uma rotina no seu dia-a-dia. Pegou num papelinho, escreveu nele a data e fez uma lista de 5 items. Chamou-lhes "os principais potenciais problemas que iria enfrentar nesse dia".
De seguida, no verso, escreveu os mesmos 5 items. Desta vez, deu-lhes o nome de "as oportunidades que podem surgir hoje".
Is your path useful?
(Carlos Castaneda)
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Estou sarando
Lá fora,
uma cidade que descansa,
sem cessar actividade.
A cada minuto, a cada hora,
o ruído é tanto que já cansa
até um jovem na flor da idade.
Cá dentro,
eu. Despido de companhia.
De barriga para cima, troco olhares com o tecto
neste quase adormecido quarto a meia luz.
Candeeiro apagado, a escuridão enfrento.
Perco-me na vida que teria...
Mas às escuras, este vazio de alma incompleto.
Uma ferida aberta já sem pus.
uma cidade que descansa,
sem cessar actividade.
A cada minuto, a cada hora,
o ruído é tanto que já cansa
até um jovem na flor da idade.
Cá dentro,
eu. Despido de companhia.
De barriga para cima, troco olhares com o tecto
neste quase adormecido quarto a meia luz.
Candeeiro apagado, a escuridão enfrento.
Perco-me na vida que teria...
Mas às escuras, este vazio de alma incompleto.
Uma ferida aberta já sem pus.
Se
Se podes manter-te calmo, quando todos à tua volta
Perdem a serenidade e te censuram por isso;
Se podes confiar em ti próprio quando todos duvidam de ti,
E, não obstante, admitir a sua dúvida;
Se podes esperar sem que de esperar te canses
Ou, sendo caluniado, não usar de mentiras,
Ou, sendo odiado, nao retribuir o ódio
E, contudo, nao parecer bom demais, nem presumir de sábio.
Se podes sonhar - mas sem fazer do sonho o teu senhor;
Se podes pensar - mas sem fazer do pensamento o teu alvo;
Se podes afrontar o TRIUNFO e a DERROTA,
E tratar da mesma maneira esses dois impostores;
Se podes resignar-te a ouvir a verdade que sempre apregoaste
Desfigurada por velhacos que dela fazem uma armadilha para tolos,
Ou assistir à ruína de tudo a que votaste a tua vida
E, humílde, construir tudo de novo com ferramentas gastas;
Se podes fazer um monte de todos os teus ganhos
E arriscá-lo de vez atirando a moeda ao ar,
Perder, e voltar novamente ao príncipio,
E nunca soltar o mínimo lamento pela tua perda,
Se podes forçar o coração, os nervos, todas as fibras do teu corpo
Para servir o teu intento, muito depois de eles se terem esgotado,
E, assim, preservarquando em ti já nada subsiste
A não ser a VONTADE que lhes diz: "Continuem!";
Se podes falar com a multidão e manter a tua virtude,
Ou conviver com Reis - sem deixar de ser simples;
Se nem inimigos nem amigos conseguem magoar-te;
Se todos os homens contam contigo, mas nenhum mais do que é devido;
Se podes preencheer o inexorável minuto
Com o valor de 60 segundos de caminho percorrido,
A Terra será tua e tudo o que ela encerra
E - o que é mais - SERÁS UM HOMEM, MEU FILHO!
Tradução de António Ramos Rosa
Não me canso de ler e reler este poema. Absolutamente fantástico!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Aprender
"Wit beyond measure is man's greatest treasure."
Tudo o que não conheço, anseio apesar do receio. Tudo o que não sei, desejo, mas não tenho.
A sede de aprender é insaciável...
"Life is once, and forever"
There are no retake's or redo's in life. We only live once, so we better enjoy it and make it count for something.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Perder o norte... ganhar a vida?
Olhando pelo espelho retrovisor vejo a estrada que fica... O caminho percorrido já vai longo e as paisagens, como as memórias, esbatem-se. Contudo, o norte, esse continua bem visível. O norte nunca o perdi de vista. Chegou a parecer desvanecer, mas nunca o deixei arredar pé. Eu, de olhos bem abertos, mas na verdade, ingenuamente cego. A minha sorte (equivoco-me, peço desculpa, quem fala de sorte, fala na verdade de azar), o meu norte – sarcástico cão de guia, que me faz tropeçar nos obstáculos, só para me lembrar que aquilo que me faz cair é simultaneamente aquilo que me ajuda a levantar.
A questão que me coloco é esta: perder ou ganhar? Pode parecer estúpida a pergunta, mas a modéstia da derrota questiona agora mais alto. Só ganhar parece ser a resposta certa, certo? Errado. A vida não é utopia, a vida é real e na realidade, a derrota é tão certa (ou errada) como a vitória.
As coisas são também aquilo que não o são. O nada constrói-se a partir do tudo. Falamos da vida porque conhecemos a morte. O norte existe do lado contrário ao sul…
Pensava eu que já conhecia o norte. E mais não queria conhecer. Agora percebo, que se nunca cruzei a fronteira até ao sul, nem o norte verdadeiramente conheço. A bússola só pode ser útil a quem se perde… Perder-me! Eis a única forma de o meu norte vencer.
Vou primeiro conquistar os meus falhanços, para depois merecer os meus sucessos.
A resposta: Ganhar… mas só depois de perder!
A questão que me coloco é esta: perder ou ganhar? Pode parecer estúpida a pergunta, mas a modéstia da derrota questiona agora mais alto. Só ganhar parece ser a resposta certa, certo? Errado. A vida não é utopia, a vida é real e na realidade, a derrota é tão certa (ou errada) como a vitória.
As coisas são também aquilo que não o são. O nada constrói-se a partir do tudo. Falamos da vida porque conhecemos a morte. O norte existe do lado contrário ao sul…
Pensava eu que já conhecia o norte. E mais não queria conhecer. Agora percebo, que se nunca cruzei a fronteira até ao sul, nem o norte verdadeiramente conheço. A bússola só pode ser útil a quem se perde… Perder-me! Eis a única forma de o meu norte vencer.
Vou primeiro conquistar os meus falhanços, para depois merecer os meus sucessos.
A resposta: Ganhar… mas só depois de perder!
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